"É preciso olhar para dentro e se colocar no lugar certo para se apropriar dos seus talentos.
Para isso é necessário se desenvolver agindo todos os dias de forma evolutiva, sempre buscando novos conhecimentos."

Linha de Pensamento


Durante muito tempo trabalhei na área de Ciências Contábeis. Minha facilidade em lidar nas empresas se dava ao fato de já possuir formação em Magistério e Pedagogia. O tempo e a prática do dia a dia em contato direto com as pessoas despertaram em mim um grande desejo de atuar em desenvolvimento pessoal.

Hoje, como Consteladora sistêmica-familiar, Homeopata, Psicanalista Espiritualista, Terapeuta floral vejo cada vez mais crescente o reconhecimento da importância em investir em autoconhecimento, pois o processo terapêutico considera a saúde em todos os seus aspectos: mental, emocional, espiritual, físico, social, proporciona consciência, bem-estar, conexão com a espiritualidade e faz com que a  saúde e a prosperidade se equilibrem.

Todo sucesso começa a partir do momento em que se muda a forma como se sente, pensa, age e desvendar todo o processo interno, se situar no momento presente para transformar é o ponto chave para a realização pessoal sempre tão sonhada por todos. A saúde e a prosperidade estão no equilíbrio, no olhar para dentro e para fora para se perceber e se apropriar dos talentos.

Daí a pergunta: SOU CAUSA OU EFEITO...?

Percebi, ao longo de minha carreira, que desvendar todo o processo interno e se situar para transformar é o ponto chave para a realização pessoal sempre tão sonhada por todos.

As práticas terapêuticas e da Constelação sistêmica visam concentrar soluções em prol do bem estar individual e coletivo e sempre é preciso buscar meios internos e externos onde se possa encontrar, assimilar e organizar as soluções de acordo com os objetivos, evoluindo cada dia, um pouco de cada vez.

Trabalhar com o ser humano é uma arte, somos únicos, diferentes e indivisíveis, “é preciso tocar a alma”. (Jung)

Encontrar o caminho de contato e comunicação profunda vai muito além de aplicação de técnicas, do racional. É uma alma em contato com outra alma, é acolhimento, conscientização e autorresponsabilidade, afinal, tudo quer ser amado, acolhido e respeitado dentro de nós.

Os orientais já são bem adiantados em entender que o primeiro impacto de desequilíbrio está no fluxo de energia da pessoa onde ainda não se sente nada, ainda não há manifestação no corpo físico.

Cada um tem sua natureza própria de ser, sua singularidade, seus dons, habilidades, talentos, suscetibilidades e, quando são afetadas, o corpo se expressa de alguma forma.

O que adoece são nossos talentos/virtudes, ou seja, o que nos adoece é a perda da medida do belo que existe em nós. Cada um tem uma beleza interior, um talento e quando nos tornamos muito exigentes conosco mesmo, exigindo que a realidade atenda aos nossos anseios surge a enfermidade. Perdemos o limite da razão com exigências supremas ora vindas internamente, ora externamente e não nos damos conta de que é preciso dar limites, ou aprender a dar.

Hipócrates, considerado o Pai da Medicina, já dizia em sua época que o ser humano tem que ser visto de forma integral, que dentro de nós já está a cura. Para ele o estágio para a cura passa por quatro pilares sendo o primeiro a Palavra que é a percepção da consciência, modo de ser, percepção da origem, compreensão da situação, tudo levando à reforma intima, novos hábitos, desapego.

Depois da Palavra, ou seja, o ganho de consciência, vem a planta, a representação sutil, leve e suave que auxilia e aumenta a possibilidade de cura da pessoa, após vem o remédio (droga) e depois o Bisturi. Esses são os pilares que devemos respeitar: Palavra, planta, droga e bisturi.

A questão é o juízo correto do uso. O respeitar a hierarquia, ou seja, usar o remédio (droga) sem respeitar a hierarquia é adiar a solução do problema. Achar que tudo pode ser solucionado somente com o consumo em cápsulas não é o modo correto de ver a vida.

Vi, em minha jornada profissional, que se valorizar como ser criativo, potente e sábio é sair da competitividade doentia que valoriza o ter ao ser. Se tornar protagonista da própria história é o caminho para a liberdade, prosperidade, realização.

Uma alma saudável, madura, constrói informações saudáveis, beneficiando todos à sua volta e não fica à mercê das circunstancias.


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